10/12/2010

Conto, câmera, ação! (parte IV)

Passando para uma parte mais específica desta série, chamo atenção para uma relação não tão difícil de se perceber quando falamos em literatura e cinema: a do conto com a do curta-metragem. Ambas as linguagens têm muito em comum, a começar pela já conhecida idéia de brevidade. Convencionou-se ao longo das décadas que a extensão física de um conto deve ser pequena (é claro que há controvérsias, inclusive minhas, mas isso é outra história), não pequena demais, mas pequena o bastante para dizer o que é extreamente necessário para a narrativa. Da mesma forma, essa sensação de redução está para o curta-metragem (algo evidenciado até no próprio nome). O resultado destas similaridades é um casamento quase perfeito entre os dois segmentos artísticos. Cresce então o número de contos adaptados para a narrativa curta cinematográfica, e, na maioria das vezes, com resultados muito bons. Logo mais, falarei de mais pontos em comu e procurarei alguns exemplos legais. Até lá.


Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More