05/07/2010

A fúria cotidiana (parte IV)


A fúria cotidiana é retrato de muitos textos, especialmente contos, crônicas e romances (pelo menos não vejo a sua força como tema de muitas peosias). Mostrei alguns exemplos em nossos posts anteriores nesta série, mas agora mudo um pouco o foco sem fugir do tema, lógico.
Discutíamos sobre como atua a fúria cotidiana numa visão interna, agora passamos a observá-la de forma externa, isto é, qual a relação daquele que escreve em sua prórpia vida com esta fúria de que falo? Acredito que todos concordam que o dia-a-dia atrapalha mesmo, mas a questão é como isso afeta nós amantes das letras e vomitadores de versos, parágrafos e afins?
No meu caso, creio que tem um lado bom; sou daqueles que trabalha melhor sob pressão. Os problemas diários te deixam mais tenso, é verdade, mas parece inspirar ainda mais, porque através deles evitamos um ócio indesejado, como se fôssemos sempre acordados com um "Acorda! Você está atrsado! Você tem que terminar isso ou aquilo!". Quem travalha com prosa, acredito, deve sentir mais estes efeitos, uma vez que creio ser mais como resolver uma poesia de uma vez só.
Aos amantes das letras, ofereço nosso púlpito de comentários. Que relação temos com nosso dia-a-dia em relação a nosso processo de criação?

10 pitacos:

diferentemente de vc tenho dificuldade de trabalhar sob pressão. acho que em alguns momentos é necessário, mas se isso torna-se rotina não produzo. prefiro a "furia" interna de quem tem que finalizar um trabalho.

Acho que se todos nós executássemos nosso trabalho cotidiano como se deve fazer talvez os patrões fossem menos exigentes e os empregados mais aplicados.
Também não gosto de pessoas me pressionando eu sei o que fazer, sei meu tempo de fazer não preciso de um despertador continuo me manipulando e me dando ordens.

massa o blog e post
um coisa

cvotidiana ? isto naum esta errado?

Valeu, meu caro. Ja esta arrumado.

Cara, blog muito maneiro, texto mto bom também.
Abçs.

O cotidiano tem influência direta na minha escrita, afinal pelo menos pra mim, não dá pra passar alheio ao que acontece à minha volta.

Estive doente há algumas semanas e isso totalmente matou minha criatividade, foi impossível manter a frequência de postagens nos blogs, agora que estou me recuperando é que as coisas estão melhorando aqui na minha terra.

Wander, quero aproveitar pra agradecer pela sua visita e gentil comentário ao meu blog novo. Como se já não fosse o suficiente escrever outros dois né... rsrsrsrs..

Beijo sempre carinhoso.

Interessante. Você tem estilo. Valeu!

Interessante. Você tem estilo. Valeu!

Gostei muito, mas discordo em uma coisa, eu vejo poesias, cheias de desencontros, na maior parte sem rima, cheias de fúrias e angustiadas, às vezes sopro de renovação na mesmice. Tudo, tudo, tudo são histórias para contar.

Visita o meu: http://pontapedepartida.blogspot.com/

Creio q nao leu bm, minha amiga Salete (deve ter sido afetada pela furia cotidiana), pois nao desmereci a poesia, disse q temas sobre o cotidiano em si nao sao tao comuns quanto sao em contos, novelas e romances.

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